Os americanos gastaram quase 10 mil dólares com comida em 2023 – O que isso diz sobre os hábitos alimentares do país? A alimentação nos EUA reflete não apenas preferências culturais, mas também fatores econômicos e sociais.
Em 2023, uma família americana gastou, em média, $9.986 com comida, o que representa 13% das despesas totais do ano. Esse número não apenas revela os altos custos dos alimentos no país, mas também como os hábitos alimentares da população vêm mudando com o tempo.
A questão central não é apenas quanto os americanos gastam, mas como gastam. O aumento dos preços nos supermercados, a dependência de refeições prontas e a mudança nos padrões de consumo desenham um cenário em que praticidade e custo competem o tempo todo.
Esse comportamento impacta tanto cidadãos locais quanto imigrantes que chegam aos EUA e precisam se adaptar à nova realidade financeira.
Mas o que esses números realmente significam? Como as despesas com alimentação se comparam a anos anteriores? E como isso pode afetar o planejamento de quem pretende morar nos Estados Unidos? Vamos explorar essas questões.
Os gastos com alimentação nos EUA: o que dizem os números?
O custo elevado dos alimentos tem levado muitas famílias a repensar seus hábitos de consumo, equilibrando conveniência e orçamento. A seguir, veja como esses gastos se dividem e o impacto dessa escolha no dia a dia dos consumidores.
1. Comer fora custa mais, mas continua sendo uma prioridade
Os americanos estão gastando cada vez mais em restaurantes e cafés. Em 2023, 58,5% das despesas com alimentação foram destinadas a refeições fora de casa. Esse percentual é o mais alto já registrado desde os anos 1930, refletindo um padrão de consumo consolidado.
O motivo principal? Comodidade. Muitas famílias e trabalhadores preferem pagar mais por praticidade e evitar o tempo gasto no preparo das refeições. O crescimento do delivery e dos aplicativos de comida reforça essa tendência. Em cidades grandes, onde o ritmo de vida é acelerado, as refeições prontas se tornam uma necessidade para muitas pessoas.
Mas esse hábito não é barato. Restaurantes, redes de fast-food e cafeterias continuam sendo a escolha principal, apesar dos custos elevados.
2. Supermercado ainda pesa no orçamento
Mesmo com a popularidade das refeições fora de casa, as compras de supermercado continuam representando um gasto significativo.
Os preços dos alimentos continuam altos. A previsão na alta do custo da comida para 2025 é de 4,5%. Entre os produtos que mais encareceram, destacam-se carne bovina, laticínios e itens importados, como café e azeite de oliva.
O aumento nos preços levou muitos consumidores a mudar hábitos de compra. O número de pessoas que buscam marcas mais baratas e compram em mercados de desconto cresceu. Redes como Walmart, Aldi e Trader Joe’s estão se tornando alternativas mais populares para quem quer economizar na alimentação nos EUA.
Saiba mais: Inflação nos EUA: como ela impacta o seu custo de vida e como economizar em 2025
Por que a alimentação nos EUA está tão cara?
Os custos da alimentação nos Estados Unidos não aumentaram por acaso. Há vários fatores por trás desse crescimento.
1. Inflação e mudanças no mercado
Os preços dos alimentos subiram de forma acelerada nos últimos anos. Entre 2021 e 2022, a inflação atingiu 9%, o maior índice em quatro décadas. Mesmo com a desaceleração da inflação em 2023, os preços continuam altos porque as empresas reajustaram suas margens de lucro e os custos de produção não voltaram ao nível anterior.
Fatores externos, como a guerra na Ucrânia, também impactaram o mercado de alimentos. O conflito afetou o fornecimento de trigo e óleo de girassol, pressionando os preços globalmente.
2. Dependência de mão de obra imigrante
Grande parte da produção de alimentos nos EUA depende do trabalho de imigrantes. Estima-se que 41% dos trabalhadores agrícolas não tenham autorização de trabalho.
3. Alta demanda por conveniência
O estilo de vida nos Estados Unidos favorece o consumo de alimentos prontos. Além da rotina intensa de trabalho, muitos americanos moram longe do emprego e não têm tempo para cozinhar. Isso fortalece a indústria de fast-foods, mercados 24h e refeições congeladas, que costumam ser mais caras.
Mudança nos hábitos alimentares nos EUA
A alta nos preços fez com que muitas famílias mudassem suas estratégias de consumo:
- Reduziram os gastos com restaurantes e entretenimento.
- Passaram a escolher marcas mais baratas no supermercado.
- Diminuíram o uso do carro para economizar gasolina.
- Começaram a usar cartões de crédito para pagar despesas básicas, incluindo comida.
Outro comportamento que cresceu nos últimos anos é o uso de cupons de desconto. Grandes redes como Target, Kroger e Walmart oferecem programas de fidelidade que permitem economizar alguns dólares em cada compra.
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O que isso significa para quem quer morar nos EUA?
Se você pretende morar nos Estados Unidos, entender como os gastos com alimentação impactam o orçamento pode ajudar no seu planejamento. Algumas dicas podem facilitar essa adaptação:
- Evite comer fora com frequência: restaurantes são caros e podem consumir boa parte do orçamento.
- Busque supermercados de desconto: Walmart, Aldi e Trader Joe’s oferecem preços mais baixos em produtos básicos.
- Aposte em compras a granel: lojas como Costco e Sam’s Club vendem produtos em grandes quantidades por preços reduzidos.
- Acompanhe programas de desconto: cupons e programas de fidelidade ajudam a economizar.
Se você souber onde e como comprar, é possível reduzir bastante os custos com alimentação e manter um estilo de vida equilibrado nos EUA.
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Conclusão
Os gastos com alimentação nos Estados Unidos mostram o impacto dos altos preços e das mudanças nos hábitos de consumo.
Em 2023, as famílias gastaram quase 10 mil dólares com comida, equilibrando compras de supermercado e refeições fora de casa. A busca por praticidade ainda pesa no orçamento, mas muitas pessoas estão ajustando seus hábitos para economizar.
Se você pretende morar nos EUA, entender esses custos pode ajudar no planejamento. Pequenas escolhas, como onde comprar e com que frequência comer fora, fazem diferença no orçamento.
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