Independence Day nos EUA: data oficial ou simbólica? Descubra por que 4 de julho virou feriado

Se você está pensando em morar nos Estados Unidos, vai se deparar com várias tradições que ajudam a entender como o país se enxerga.

Uma das mais conhecidas, mesmo pra quem só viu nos filmes, é a do Independence Day nos EUA: fogos, churrascos, bandeiras por todos os lados e um patriotismo barulhento. Mas já parou pra pensar por que, exatamente, o 4 de julho virou o dia da independência?

O Independence Day nos EUA marca a adoção da Declaração de Independência. O documento foi oficialmente aprovado em 4 de julho de 1776 pelo Segundo Congresso Continental, em Filadélfia. Foi ali que os representantes das 13 colônias anunciaram o rompimento político com a Grã-Bretanha.

Neste artigo, você vai entender como essa data virou símbolo nacional, por que ela tem mais valor simbólico do que prático e o que isso revela sobre a forma como os Estados Unidos constroem sua própria narrativa.

Mas a independência foi mesmo no dia 4 de julho?

Na verdade, não. Tecnicamente, a votação que declarou as colônias como “Estados livres e independentes” aconteceu no dia 2 de julho. John Adams, um dos principais nomes da revolução, acreditava que essa seria a data celebrada pelas futuras gerações.

O que aconteceu no dia 4 foi a aprovação final do texto da Declaração, redigido principalmente por Thomas Jefferson. Por isso, esse dia ficou marcado como o nascimento oficial dos Estados Unidos. Foi o que acabou impresso no topo do documento, e é essa data que se espalhou pelos jornais e cartazes da época.

Leia mais: 4 de Julho: como os americanos comemoram o Dia da Independência?

Por que o 4 de julho pegou mais do que o dia 2?

Porque o texto final da Declaração foi o que chegou ao público. Foi lido em praças, impresso em jornais e se tornou o símbolo da nova república. A votação do dia 2 aconteceu a portas fechadas, enquanto o texto aprovado no dia 4 foi compartilhado com entusiasmo.

Os primeiros aniversários da independência, no final dos anos 1770 e início do século 19, já traziam fogos de artifício e celebrações cívicas no dia 4. Mesmo assim, o feriado só foi reconhecido oficialmente em 1870. E passou a ser pago para servidores federais apenas em 1938.

O que a Declaração realmente dizia?

A Declaração de Independência não era um documento neutro. Além de listar queixas contra o rei britânico George III, ela apresentava uma ideia nova para a época: que os governos existem para garantir direitos como vida, liberdade e busca pela felicidade. E que, se esses direitos forem ameaçados, o povo pode trocar de governo.

Apesar disso, a promessa de igualdade para “todos os homens” não incluía pessoas escravizadas, mulheres ou povos indígenas. Inclusive, o rascunho original de Jefferson trazia críticas à escravidão, mas esse trecho foi retirado para garantir a adesão de estados do sul.

O contraste entre 4 de julho e o Juneteenth

Nos últimos anos, o Juneteenth tem ganhado espaço como uma celebração mais coerente com os ideais de liberdade. O nome vem de “June 19th”, data em que pessoas escravizadas do Texas souberam que estavam livres, dois anos depois da assinatura da Proclamação de Emancipação. Foi só em 2021 que essa data virou feriado nacional.

Enquanto o Independence Day nos EUA celebra a liberdade coletiva e nacional, o Juneteenth fala da liberdade individual e da concretização de um direito negado por décadas. Isso tem gerado debates sobre qual dessas datas representa melhor os valores que os EUA dizem defender.

Este feriado fala da identidade nacional

Desde o século 19, o Independence Day nos EUA cumpre uma função de unificação simbólica. Mesmo com um passado marcado por divisões, conflitos e desigualdades, o 4 de julho serve como data para reafirmar uma narrativa nacional.

Foi também a partir da Guerra Civil que o feriado começou a ser resgatado como celebração dos valores da União. E até hoje, ele é usado para reafirmar uma imagem dos EUA como país livre, justo e próspero. Uma imagem que convive com contradições estruturais.

Como o 4 de julho é comemorado hoje?

Independentemente das discussões históricas, o Independence Day nos EUA virou parte da cultura popular.

As principais formas de celebração incluem:

  • Queima de fogos em praças, lagos e parques;
  • Paradas militares e desfiles de rua;
  • Discurso do presidente na Casa Branca;
  • Piqueniques e churrascos em família;
  • Uso de roupas nas cores da bandeira (vermelho, branco e azul);
  • Decorações com estrelas e listras;
  • Músicas patrióticas e shows ao vivo.

Além disso, algumas cidades têm celebrações específicas:

  • Nova York: o maior show de fogos do país, organizado pela Macy’s;
  • Washington D.C.: apresentação da banda militar no National Mall;
  • Filadélfia: eventos no Independence Hall, onde tudo começou;
  • Boston: orquestra sinfônica toca no Charles River com canhões e fogos.

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Independence Day nos EUA e as contradições da história

A história do Independence Day nos EUA também revela como feriados podem mascarar desigualdades. Em 1852, o abolicionista Frederick Douglass fez um discurso perguntando o que o 4 de julho significava para os negros escravizados. A resposta era simples: não significava nada. Eles estavam excluídos da liberdade que o documento pregava.

Hoje, muitos americanos ainda usam o feriado como um momento para refletir. Sobre o que foi prometido e o que de fato foi entregue. Sobre quem foi incluído e quem ficou de fora. O Independence Day nos EUA virou também um espelho do que o país é e do que ele poderia ser.

O que isso tem a ver com quem quer imigrar?

Se você está planejando morar nos Estados Unidos, entender o 4 de julho vai além da curiosidade. O Independence Day nos EUA não é só um feriado. É também como o país se enxerga, quais histórias valoriza e que tipo de narrativa escolheu contar sobre si mesmo.

Conhecer esse tipo de data te ajuda a decifrar códigos culturais, entender o que mobiliza as pessoas e o que está por trás de símbolos que parecem só decorativos. Isso faz diferença, pois morar fora não é só resolver um visto. É viver dentro de outro repertório de hábitos, de linguagem, de valores…

E é aí que escolher bem quem vai te acompanhar no processo faz toda a diferença.

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Leia também: Conheça Roberto Spighel, especialista em imigração para os EUA e CEO da Morar-EUA

Conclusão

O Independence Day nos EUA mistura história, celebração e muitas camadas de significado. Saber o que ele representa, como surgiu e o que revela sobre o país pode te ajudar a entender melhor o lugar onde você pretende viver.

Nem tudo é o que parece num primeiro olhar. Mas entender o contexto faz diferença. E se você quiser dar esse passo com segurança, a Morar-EUA está aqui para te acompanhar.

Porque conhecer a história é uma parte importante de qualquer jornada.

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